Em um sábado muito conturbado para o Ji-paraná futebol Clube, o elenco decidiu não viajar até Porto Velho para disputar o título do campeonato estadual e carimbar vaga do clube para a primeira divisão do ano que vem.
Os jogares receberam a metade de seus salários na ultima sexta-feira (16), mas os atletas queriam receber a outra metade neste sábado para viajarem para o jogo decisivo.
Na próxima terça-feira, seria a votação na câmera de vereadores de Ji-paraná para a liberação do dinheiro para acertar a metade do mês que venceu no ultimo dia 20 setembro, pois a outra metade havia sido paga pela diretoria ontem, sexta-feira (16). O dinheiro da câmera seria também para acertar o mês de outubro que vencerá na próxima terça-feira (20).
ALGUNS JOGADORES QUERIAM VIAJAR
Os jogadores Lucianinho e Mossoró, estavam dispostos a viajar, os dois atletas até o ultimo minuto da decisão entre os jogadores se viajariam ou não para a Capital, estavam prontos para defender e honrar o Galo da BR na final. “Preciso fazer minha parte e subir este time para a primeira divisão, não é em vão que vim de São Paulo para jogar pelo Jipa, precisamos fazer a nossa parte dentro de campo, quanto ao salário recebemos a metade, em muitos times grandes do Brasil os jogadores ficam até quatro meses sem receber” destaca Lucianinho que estava ansioso para viajar e disputar a final.
PROBLEMA
O problema maior da “NÃO IDA” dos jogadores foi a “panelinha” feita por alguns atletas do elenco, como Alfredo, Michel e César que inclusive falaram na noite de sexta-feira (16) em um ponto de lazer da cidade para o Jornalista Clemilson Rodrigues e a assessoria do clube que não viajariam sem o dinheiro.
Um dos jogadores mais decididos a não viajarem para Porto Velho e que mais influenciou os outros jogadores a não irem foi o goleiro Beto, que mora em Ji-paraná a muitos anos e que já defendeu o Jipa no ano passado. “Só viajo com o dinheiro na mão” destacou Beto.
Revolta da torcida
A torcida Jiparanaense como era esperado, se revoltou contra os atuais jogadores que irão ficar na história do clube. “Esses jogadores irão ficar na história do Jipa, não pelas conquistas, mas sim porque foram mercenários” diz Elton Riqueiro ao ser perguntado sobre a situação do Jipa no Gerivaldão.
“Esses jogadores acabaram com a história do Ji-paraná” dispara o torcedor fanático Mauricio Coliraço.
Eu acho uma palhaçada. Cinco mil reais é uma mixaria. Esses "jogadores" poderiam muito bem ir lá e cumprirem o papel que lhes é definido, que com certeza a diretoria ou a torcida daria um jeito de arrumar a grana. Mas infelizmente o dinheiro fala mais alto do que o amor ao clube e à profissão. Aí eles fazem essa palhaçada com o torcedor e com a equipe. Espero que eles lamentem esse ato pelo resto da vida deles, porque eles serão marcados pela torcida, pode ter certeza. Destaca Bruno Porto, torcedor desde criança do Ji-paraná.
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